Juventude Rebelde

O contexto:

Historicamente, os anos 50/60 ficaram marcados como os anos do “pós-guerra”, o que significou o fim da escassez de bens de consumo em geral. A seguinte análise tem como objetivo mostrar o panorama da sociedade nos anos 50 e a relação da juventude com essa sociedade valorizadora de seu passado. A partir daí, iniciaremos nossa análise mostrando a tradição em construção. Adiantamos que é uma juventude que inicia seus movimentos de contestação direta, através de um comportamento, e que essa mesma juventude está em formação, que se dará completa em Maio de 68. Optamos analisar o comportamento, desde suas vestimentas até a mudança do imaginário que estes jovens possuíam.
Chama-se de “Anos dourados” o período que focaliza essa análise. Seu início se dá no fim da 2ª Guerra Mundial e perpassa boa parte do período da Guerra Fria. Conceitualmente, é caracterizada por representar uma vitrine da boa vida diante do mundo atrasado e vermelho da União Soviética. É um retorno a um período de estabilidade, onde a tradição volta a ser aplicada. Focalizando nosso estudo no espaço estadunidense, percebemos a (re)construção do “American Dream”. Reconstrução porque o que se dá na sociedade estadunidense, neste período, é um retorno às formas tradicionais de vida, abaladas pela Grande Guerra. O antigo sonho americano passa a ser apresentado ao mundo como o “American way of life”, dessa vez aparado pelos avanços tecnológicos, sobretudo de eletrodomésticos, automóveis e cosméticos, que o capitalismo podia oferecer. Tratava-se do triunfo da modernidade aliado aos valores morais burgueses tradicionais.





Anos 60 – Década da Juventude Rebelde:

Marcados por protestos, revoltas sociais, novos pensamentos, a juventude rebelde gerou para nós grandes resultados em suas constantes batalhas na vida. Conquistas obtidas, novos ritmos musicais, novos meios de comunicação, novas danças, novos estilos e culturas. Presidentes subiram ao poder enquanto outros caiam. Militares comandavam a uns, enquanto outros viviam sem leis, só no paz e amor. Alguns se cansaram da Terra e foram buscar novos lugares no espaço. Revoltosos eram mortos de um lado enquanto de outro só tinha a festejar. As distancias no mundo diminuíam enquanto as diferenças sociais só aumentavam. Esses anos não ficaram presos no tempo mais continuam vivos até hoje, pois não são apenas anos passados mais histórias vividas. Rebelde ou pacífica, alienada ou politizada, a juventude dos anos 1960 deixou suas marcas na história principalmente pela contestação às normas e valores estabelecidos. O protesto se manifestou das mais diversas formas: na música, nas roupas e nos cabelos extravagantes, na participação política, nos movimentos pela paz e pelo amor. No início da década de 60, a modernização do Brasil e o desenvolvimento das telecomunicações tinham causado o crescimento das cidades e o desenvolvimento de uma cultura urbana, sintonizada com os acontecimentos políticos, sociais e culturais de outros países.


4 comentários: